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Ecossistemas Digitais para o Apoio a Sistemas de Governo Abertos e Colaborativos

RESUMO DO ARTIGO:

A sociedade digital e em rede é uma realidade. Estamos vivendo em um mundo cada vez mais conectado e aberto, que abre novas oportunidades tanto para as organizações inovarem em seus negócios, como para clientes e cidadãos adquirirem mais autonomia e satisfação no uso de serviços. Segundo o Critical Friends: “Em um contexto socioambiental, que se tornará cada vez mais complexo nas próximas décadas, as corporações e as organizações da sociedade terão de se abrir muito mais além do que imaginam atualmente, a fim de solucionar os novos problemas com os quais vão se confrontar no futuro”.

Don Tappscott afirma que a revolução tecnológica está mudando o mundo e que os 4 princípios para lidar com este novo mundo aberto são: colaboraçãotransparência, compartilhamento e “emponderamento” (empowernment) de clientes e funcionários. A realidade da sociedade e do trabalho em rede indica também que uma nova geração de profissionais nativos digitais desponta no mercado, altamente capacitados no uso de tecnologias e dispositivos de comunicação social, redes e mídias sociais.

Os negócios e as organizações só se manterão competitivos se souberem administrar seus processos neste novo cenário, conectado e aberto. Ao mesmo tempo, o ambiente interno das instituições atuais precisará acompanhar a capacidade de interação e colaboração via tecnologia de seus profissionais, de forma a garantir a execução de seus processos de trabalho/negócio com tarefas mais complexas, menos burocráticas, com mais autonomia e qualidade e conectada ao ambiente externo.

Este cenário não está restrito ao ambiente industrial e de mercado, mas envolve e tem reflexos também nas organizações públicas e governamentais. Entretanto, histórica e culturalmente, existe um afastamento entre as instituições públicas, seus cidadãos e outros atores e seu ambiente externo. Fala-se de cidadania, mas, na maioria das vezes, os cidadãos são tratados como usuários, consumidores e não cidadãos de direitos. Instituições são vistas como provedoras de serviços sobre os quais os cidadãos desconhecem suas condições e processos de funcionamento e cidadãos não se veem ou são vistos como agentes participantes e também agentes de Governo, aptos a compreender, discutir e tomar decisões a respeito do funcionamento destas organizações.

Ecossistemas Digitais (ECODigs) consistem em tecnologias facilitadoras e paradigmas para a promoção do desenvolvimento local endógeno, e processos de compartilhamento de conhecimento que fornecem serviços de TIC adaptados e personalizados para os cidadãos e as redes de negócios.

Sistemas de Informação de Governo Abertos e Colaborativos (SiGACs) apresentam características que sugerem sua abordagem sob a perspectiva dos ecossistemas digitais. Assim, o objetivo deste trabalho é estabelecer um paralelo entre os SiGACs e as características típicas de um ECODig. Este paralelo visa definir as bases conceituais para a definição de metodologias de desenvolvimento de sistemas computacionais para o apoio aos governos em suas necessidades de abertura e colaboração.

REFERÊNCIA COMPLETA DO ARTIGO:

MAGDALENO, A. M.; ARAUJO, R. M., 2015, “Ecossistemas Digitais para o Apoio a Sistemas de Governo Abertos e Colaborativos“. Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI) – Short Paper, pp. 655–658, Goiânia, GO, Brasil.

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